segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ministro da Saúde, alerta para o aumento do número de acidentes de trânsito



Foto de acidente próximo a Paraibano
em 01/06/2011 . Foto Lasan
No 14º Congresso Nordestino de Neurocirurgia, o ministro da Saúde falou do impacto dos acidentes no atendimento da rede pública e destacou a importância da prevenção. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o impacto dos acidentes de trânsito no atendimento da rede pública de saúde e a necessidade de reforçar ações de prevenção em todo o país durante sua palestra no 14º Congresso Nordestino de Neurocirurgia, realizada na manhã desta sexta-feira (17), em Teresina, Piauí. Segundo ele, o país vive epidemia de acidentes de motocicletas, que resultam em mortes, lesões e aumento da demanda e custos no Sistema Único de Saúde (SUS).  “Houve uma explosão no número de atendimento por causa de acidentes no trânsito. Só no ano passado, foram gastos mais de R$ 185 milhões com a internação de vítimas no SUS”, disse Padilha. Os homens são as principais vítimas de acidentes. Eles respondem por 78,3% do total do número de internações.  Estimativas da Organização Mundial de Saúde apontam que, a cada ano, 1,3 milhão de pessoas morrem por causa de acidentes de trânsito e cerca de 50 milhões sobrevivem com sequelas. No Brasil, segundo os registros mais recentes de óbitos, foram 38.273 mortes no trânsito em 2008, quase dez mil a mais que o registrado oito anos antes. Os ministérios da Saúde e das Cidades firmaram, em maio de 2011, o Pacto Pela Vida, um compromisso para estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões no trânsito nos próximos dez anos. O governo federal prepara um plano nacional de ações, que será lançado ainda este ano. Padilha, na palestra, ressaltou a necessidade de concentrar esforços não só em tratamento e no atendimento do paciente, mas principalmente em prevenção e promoção da saúde. Com os avanços em saneamento básico e na prevenção de doenças infecciosas no país, aumentou a proporção de óbitos por doenças crônicas e degenerativas. A principal causa de morte no Brasil hoje são as doenças cerebrovasculares (como o AVC), seguido pelas neoplasias e causas externas, como violência e acidentes de trânsito. O programa Academias da Saúde, apresentado este ano, vista incentivar a população a adotar hábitos de vida mais saudáveis a partir da construção de estruturas para atividades físicas e de lazer nos municípios.  Por Camila Rabelo, da Agência Saúde.

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