segunda-feira, 9 de maio de 2011

Apenas 8% dos municípios fazem a coleta seletiva de lixo


cartum de Lasan
Os dados são de um estudo realizado pelo Compromisso Empresarial para a Reciclagem.
BRASÍLIA - Diariamente o Brasil produz 150 mil toneladas de lixo, das quais 40% são despejadas em aterros a céu aberto. O destino adequado do lixo é um problema que afeta a maioria das cidades - apenas 8% dos 5.565 dos municípios adotam programas de coleta seletiva. Os dados são de um estudo realizado pelo Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da reciclagem e mantida por empresas privadas. O Brasil tem hoje uma Política Nacional de Resíduos Sólidos instituída pela Lei Federal 12.305, de 2 de agosto de 2010, e regulamentada pelo Decreto Federal 7.404, de 23 de dezembro de 2010. Considerada uma vitória do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, o projeto tramitou por 20 anos no Congresso Nacional.
“Nós entramos no circuito porque a primeira lei sequer citava os catadores”, explica Severino Lima Junior, da coordenação nacional do movimento. Segundo ele, a lei é uma das melhores da América Latina .” Hoje a gente tem dados mostrando que 90% do material reciclado passou pela mão de um catador, seja ele de cooperativa ou de rua e lixões.”
Os 2 cartuns são de autoria de Lasan/1998/Caderno
 Estado Ecológico/Jornal Estado de Minas.
A coordenadora de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fernanda Daltro, diz que a aprovação da lei foi o resultado de uma grande mobilização de todos os setores envolvidos: a sociedade, o setor produtivo, o governo e os catadores. “A demora da tramitação foi necessária para a adequação de todos os interesses destes setores, do próprio mercado, para atender as exigências, e dos governos, para entender a importância de uma política para os resíduos sólidos.”
A partir do segundo semestre de 2012 os brasileiros poderão ter regras fixas e determinadas pelo governo federal para o descarte adequado de produtos como eletroeletrônicos, remédios, embalagens, resíduos e embalagens de óleos lubrificantes e lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista . Pela lei, os governos municipais e estaduais têm dois anos de prazo para a elaboração de um plano de resíduos sólidos . Fonte: Notícias / Brasil 09/05/2011
Obs:  Em 27 nov. 2009, portanto há mais de 2 anos publiquei (Imirante.com e Paraibanomanews) matéria a respeito da questão do lixo, nas principais cidades do interior do Maranhão. A matéria chama-se: "LIXO É CARTÃO DE VISITAS DAS CIDADES". Ao que parece, nesse espaço de tempo, nada foi resolvido. Grande parte das cidades do sudeste maranhense, continua com o problema, aos olhos dos habitantes, turistas, que passam por essas cidades, a primeira coisa que você nota ao entrar em um muncípio, são os pequenos lixões à beira da BR que dá entrada ou saída à essas cidades. Péssima imagem para população e principalmente para os responsáveis por ela. É preciso que todos cuidem melhor da principal imagem de um povo,a sua higiene. Como bem diz o slogan da última campanha da Secretária Mun. de Obras, Transportes e Serviços Urbanos: "CIDADE LIMPA, POVO EDUCADO E SAUDÁVEL". Basta todos colaborarem. (lasan).

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