Duas notícias que para muitos estão passando despercebidas.A primeira diz respeito às comunicações: Existe mais celular que água no mundo. A informação foi feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) que após um levantamento, mostrou que, dos cercas de 7 bilhões de habitantes no mundo, cerca de 6 bilhões tem telefone celular e somente 4,5 bilhões de pessoas têm acesso a banheiro ou latrinas e 2,5 bilhões não contam com saneamento básico. O anúncio foi feito pelo vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, no Dia Mundial da Água (22 de março). Jan Eliasson ficou alarmado com os números e principalmente em constatar que 1,1 bilhão de pessoas ainda defecam a céu aberto: " O problema é diretamente ligado à saúde e à dignidade humana, fundamental para bilhões de pessoas", disse Eliasson. O segundo problema diz respeito também a água. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 11/02/ que 2013 anunciou que este é o Ano Internacional da Cooperação pela Água das Nações Unidas.
Cartum de Lasan para Jornal do Brasil Ecológico -RJ 2003 |
A água já começa a dividir rios, mares e oceanos. Há décadas se comenta que esse líquido será motivo de guerras entre nações. A UNESCO talvez prevendo esse conflito já levanta as asas e expressou durante Conferência Rio+20, em 19 de junho de 2012 através do discurso do presidente do Tajiquistão, H.E. Emomali Rahmon, que os comprometimentos e convicção de que o gerenciamento dos recursos hídricos feitos pacificamente é vital para o desenvolvimento sustentável, e enfatizou que compartilhar recursos hídricos significa compartilha responsabilidades. O objetivo deve ser prevenir e resolver potenciais conflitos decorrentes da gestão compartilhada de recursos hídricos e promover a cooperação em todos os níveis.
Isto requer plataformas de pesquisa e de troca de novas capacidades, e o compartilhamento de expertise. Ele também levantou a questão sobre a competição por causa da água, a qual está crescendo no mundo todo e se aprofundará com o crescimento populacional, com a urbanização e com os impactos da mudança climática. O que era apenas estudos científicos previsto para acontecer daquí a 20 anos, hoje é uma realidade. Uma prova disso acontece no Maranhão, Estado rico em recusos hídricos mas com uma falta de gerência que deixa qualquer um com sede na boca (parafraseando o dito popular do "água na boca"). A Companhia de Saneamento Ambiental no Maranhão antecipa o futuro da falta de água e deixa seus consumidores em ponto de guerra de tanta sede e raiva. Para provocar os ânimos a empresa CAEMA demora a dar satisfação, isso quanda dá ao consumidor. (A CAEMA deveria mudar o significado da sigla para Companhia de Esgotos no Maranhão, pois deixa os esgotos a céu aberto e no final do mês manda a tarifa para consumidores sujos literalmente). E não adianta usar o celular, a empresa não atende. Em Paraibano há mais de 20 dias sem abastecimento regular da água, a CAEMA está sendo elogiada pelos donos de Casas de Materiais de Construções e proprietários de
empresas de manilhas. Tem aumentado o número de moradores que estão colocando cisternas em suas casas. Uma dessas cisternas foi a causa da morte de uma criança em Paraibano no início do ano, que sem perceber caiu dentro, geralmente as cisternas são feitos na calçada das residencias. O consumo de energia é outro fator. Para encher as caixas d'água é preciso uma bomba. A CEMAR também tem ganho um bom trocado. A população em pé de guerra, só é acalmada quando se refresca com um banho com água, paga a algum dono de carro que vende o tanque com mil litros ao valor de R$ 20,00, o que dá para abastecer a residência por três dias. Enquanto a ONU prever a guerra por questões hídricas daquí a duas décadas em Paraibano a CAEMA já declarou guerra aos consumidores, faz tempo.
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