Lixo em Paraibano foto em 2012 Autor Leo Lasan |
O Brasil vai
realizar uma ação quase impossível em 2013. Cuidar melhor do seu lixo. A
conclamação foi lançada através da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente que
deve acontecer a principio pelas conferências municipais e estaduais de janeiro a outubro deste ano. O país sonha em reverter o
quadro sujo (lixo) em que mais da metade dos seus municípios estão mergulhados e isso
tem que ser resolvido em pouco tempo, até 2014. Desde este mês de janeiro (conforme cronograma da Conferência), já deveriam está sendo realizadas as
Conferências Municipais ou Regionais (de janeiro a setembro) que contribuirão
para as Conferências Estaduais (fevereiro a agosto) convergindo para a 4ª
Conferência Nacional do Meio Ambiente prevista para acontecer em outubro em
Brasília. A meta do governo federal é acabar com os lixões em dois anos. A
proposta seria trágica se não fosse cômica. Todo brasileiro sabe que existem
muitas prefeituras que até hoje não tem nem mesmo um local como lixão, não tem projetos específico e não deram a mínima
para a lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos,
aprovada em 2010. Para se ter uma imagem da “limpeza” do país, mais da metade dos
municípios do
Brasil ainda possui LIXÕES. São 2.906 lixões que devem ser fechados até 2014. Esses dados são do IPEA em 2012. Dos 5.564 municípios brasileiros, somente 766 fazem coleta seletiva do lixo. A prefeitura realiza coleta seletiva quando pelo menos 10% da população separa o lixo e existe um trabalho de reciclagem de porta a porta ou por meio dos catadores. IBGE, 2010. O problema é que isso não é uma realidade nos pequenos municípios. O IBGE (2008) diz que 27% das cidades brasileiras possuem Aterros Sanitários. Há 10 anos, eram apenas 17% das cidades que descartavam o lixo em aterros. Esse número deixa dúvida pois infelizmente muitas prefeituras informam esses dados como se lixões fossem aterros sanitários. Pior ainda, o número do IBGE mostra que mais de 80% das cidades brasileiras continuam a jogar o lixo produzido pelos seus moradores a céu aberto e dane-se o meio-ambiente e conseqüentemente a saúde dos seus habitantes. O Governo Federal que não agüenta tanta imundice e tem que apresentar um país bonito aos futuros turistas que virão para a Copa da FIFA, vai destinar por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) e o Ministério das Cidades investimentos de R$ 41 bilhões até 2014. O investimento será destinado para o abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana, saneamento integrado e resíduos sólidos (MCIDADES, 2012). Como a sujeira é gigantesca e o cisco “cega” as vistas, é bom que os moradores de cada cidade abram os olhos e saibam quanto seu município vai receber deste montante e cobrem do prefeito que seja limpo e que não faça lavagem do dinheiro público, até por que o Brasil tem mania de ajudar outros tipos de “Cachoeiras” que em vez de limpar, servem mesmo é para sujar o povo. Segundo a lei, a responsabilidade pela destinação adequada dos resíduos sólidos é de todos: governos, empresas e toda a sociedade. É a chamada responsabilidade compartilhada e não podemos ficar de braços cruzados esperando uma solução. Devemos cobrar das empresas e do governo as medidas previstas na lei, além de fazer a nossa parte. As Conferências do Meio Ambiente que devem acontecer em todos os municípios ou em conjunto com outros municípios unindo-se em Conferência Regional, servem para rever como estão sendo oferecidos os serviços da coleta do lixo em sua cidade, como os moradores estão destinando o resíduo sólido (lixo), a partir dessas análises, devem buscar idéias e ações que contribuam para os debates, discutindo preocupações, responsabilidades, apresentando reivindicações e sugestões de aprimoramento da Política Nacional de Resíduos Sólidos com o objetivo da implantação desta lei e exigir que se acabe com os lixões que tanto denigrem a imagem de um município e de seu povo.
Como
foi mencionado no início do texto, é uma ação quase impossível, haja vista,
muitas administrações públicas ainda choram com o pires nas mãos a reclamar que
encontraram a prefeitura na maior “sujeira”... O Governo Federal vai ter que
fazer mágica, se quiser ver todos os municípios do Brasil sem Lixões em apenas
dois anos. Em um país, em que a capital Brasília, tem como símbolo do poder, duas bacias e um
cabo de vassoura no meio denominado de congresso, planalto e senado (com o
perdão de Niemeyer), a limpeza tem que começar por ali, por que nos últimos anos, o que tem
de político “sujão”, representando o povo e dando mal exemplo é de qualquer “cachoeira”
(símbolo de pureza), secar de vergonha. Como sempre, vai sobrar para o povão,
esses sim, limpos, para não dizer li$os!!! Primeira limpeza deveria acontecer
nas caras dos maus políticos, que merecem um banho com óleo de peróba,
para ser mais preciso. Brasil mostra a tua cara, quero ver quem paga para te
ver suja assim. Brasil sem lixão, só se for para europeu ver... Mas vamos lá!
Como dizia o slogan do militarismo, “Somos o País do Futuro”, quando o futuro
chegar, espera-se que seja um futuro limpo. Assim desejamos.
Reportagem:Léo Lasan/Paraibanomanews
Brasil ainda possui LIXÕES. São 2.906 lixões que devem ser fechados até 2014. Esses dados são do IPEA em 2012. Dos 5.564 municípios brasileiros, somente 766 fazem coleta seletiva do lixo. A prefeitura realiza coleta seletiva quando pelo menos 10% da população separa o lixo e existe um trabalho de reciclagem de porta a porta ou por meio dos catadores. IBGE, 2010. O problema é que isso não é uma realidade nos pequenos municípios. O IBGE (2008) diz que 27% das cidades brasileiras possuem Aterros Sanitários. Há 10 anos, eram apenas 17% das cidades que descartavam o lixo em aterros. Esse número deixa dúvida pois infelizmente muitas prefeituras informam esses dados como se lixões fossem aterros sanitários. Pior ainda, o número do IBGE mostra que mais de 80% das cidades brasileiras continuam a jogar o lixo produzido pelos seus moradores a céu aberto e dane-se o meio-ambiente e conseqüentemente a saúde dos seus habitantes. O Governo Federal que não agüenta tanta imundice e tem que apresentar um país bonito aos futuros turistas que virão para a Copa da FIFA, vai destinar por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) e o Ministério das Cidades investimentos de R$ 41 bilhões até 2014. O investimento será destinado para o abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana, saneamento integrado e resíduos sólidos (MCIDADES, 2012). Como a sujeira é gigantesca e o cisco “cega” as vistas, é bom que os moradores de cada cidade abram os olhos e saibam quanto seu município vai receber deste montante e cobrem do prefeito que seja limpo e que não faça lavagem do dinheiro público, até por que o Brasil tem mania de ajudar outros tipos de “Cachoeiras” que em vez de limpar, servem mesmo é para sujar o povo. Segundo a lei, a responsabilidade pela destinação adequada dos resíduos sólidos é de todos: governos, empresas e toda a sociedade. É a chamada responsabilidade compartilhada e não podemos ficar de braços cruzados esperando uma solução. Devemos cobrar das empresas e do governo as medidas previstas na lei, além de fazer a nossa parte. As Conferências do Meio Ambiente que devem acontecer em todos os municípios ou em conjunto com outros municípios unindo-se em Conferência Regional, servem para rever como estão sendo oferecidos os serviços da coleta do lixo em sua cidade, como os moradores estão destinando o resíduo sólido (lixo), a partir dessas análises, devem buscar idéias e ações que contribuam para os debates, discutindo preocupações, responsabilidades, apresentando reivindicações e sugestões de aprimoramento da Política Nacional de Resíduos Sólidos com o objetivo da implantação desta lei e exigir que se acabe com os lixões que tanto denigrem a imagem de um município e de seu povo.
Lixão de Paraibano foto:Léo Lasan em 2012 |
Reportagem:Léo Lasan/Paraibanomanews
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