Família Brito:Onildo e Telma, Dra. Eliza e Sadí, Leônidas e Rosa Foto: Lolinha |
Teve início na noite desta sexta-feira(11) em Paraibano, o Festejo de São Sebastião, celebrado pelo pároco Raimundo Alves. A noite do festejo teve a programação iniciada com a leitura do dia e como patronos, os moradores da Av. João Paraibano e Travessa João Paraibano, que ficam nas imediações da capela. A liturgia ficou a cargo da Pastoral do Dízimo e Com. São Sebastião. Os noitários não poderiam ser
melhores indicados e se fizeram presentes, representados pela Família Brito Lira e teve à frente a Procuradora de Justiça do Estado (aposentada) Dra. Eliza Brito Neves, filha e neta dos primeiros habitantes de Paraibano e que no dia 06 de Janeiro deste ano, lançou o livro O Tempo Não Apagou, durante comemorações do sexagésimo aniversário da cidade de Paraibano. Outra surpresa gratificante foi a presença do religioso Rafael de Sousa Soares, estudante de teologia no Instituto Santo Tomás de Aquinoem Belo Horizonte. Rafael é natural de Paraibano e filho de Pachêca de Dona Isabel (do seu Neguim) e morava na Rua Boa Vista. Depois mudou com toda família para Goiânia, onde com a igreja engajou em trabalhos sociais com crianças e adolescentes, estudou em seminário e alí descobriu sua vocação. O religioso já fez os votos e em dois anos será ordenado padre.(Toda a reportagem sobre Rafael, será publicado aqui no blog, brevemente) Foi com muita alegria que o religioso auxiliou padre Raimundo na celebração.Após as celebrações foi realizado um leilão.
Pdr. Raimundo, Rafael e prof. Eunice ft:Lolinha |
A programação do festejo de São Sebastião em Paraibano vai até o dia 20 de janeiro. HISTÓRIA DA CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO EM PARAIBANO(extraído do livro O TEMPO NÃO APAGOU de Dra. Eliza Brito Neves)A Igreja de São Sebastião foi construída em 1940 e em 1942 foi benzida por Dom Luis Gonzaga da Cunha Marelim. Para construir os alicerces da capela, fiéis carregaram pedras da serra até o local. O Festejo de São Sebastião foi o primeiro de Paraibano realizado, 1943
Igreja em 2012 |
e a capela do padroeiro e mártir no início do século do Cristianismo, teve muita polêmica com intrigas políticas entre Dona Noca (primeira prefeita do Brasil e espécie de mandatária na região) e o padre Constantino (vigário de Pastos Bons). Conforme o livro de Dra. Eliza Brito, D. Noca, acompanhava os festejos, sempre
reservada, sentada ao pé da mesa do leilão, exibindo seu pente de “ouro” e nunca participava das festas dançantes, após as celebrações. Já o seu irmão o senhor Eurico da Rocha Santos acompanhado de vários patoenses, além de dançar, puxava o cordão (a turma para o salão). No livro há registro de que a banda que animava as noites de festejos vinha também de São João dos Patose pertencia ao senhor Pompílio. Durante anos dona Noca, se encarregou da coleta de jóias e promoções dos leilões, aplicando a renda da festa em compra de gado para futuro festejo e investimento na capela. Com o passar dos tempos o festejo de São Sebastião em Paraibano coincidiu com a mesma data do festejo do mesmo santo na cidade de Passagem Franca, e aí dona Noca quis que fosse mudado a data do festejo de Paraibano para o dia 21 a 30 de janeiro. Não é preciso dizer que os moradores rejeitaram a idéia, pois conforme o padre Constantino o dia de São Sebastião é 20 de janeiro, quando então se encerrava o festejo. Contrariada dona Noca conseguiu junto a Diocese em Caxias um outro padre efez o festejo na data recusada pelos moradores. Não demorou muito dona Noca, afastou-se do comando das festas, que passaram a ser regida pelo próprio pároco... Depois veio o Monsenhor Clóvis Vidigal e tempos depois o padre Vicente de Paulo Brito que permaneceu até 1960, quando então mudou-se para Passagem Franca, e lá transformou o festejo de São Sebastião como o melhor e maior da região.Hoje padre Vicente está adoentado e não mais celebra missas naquela paróquia. (Toda a história do festejo, bem como outras histórias sobre Paraibano, estão no livro O TEMPO NÃO APAGOU de Eliza Brito Neves, que você pode comprar na residência do Sr. Onildo Brito e Telma, rua 7 de Setembro ou na casa de Leônidas Brito, rua Santa Luzia, centro de Paraibano, o valor do livro está entre R$ 25 e 30, caso você não more na cidade, entre em contato com o blog Paraibanomanews ou o e-mail:lasancartuns@hotmail.com, que entregaremos seu e-mail para a própria Dra. Eliza Brito)
reservada, sentada ao pé da mesa do leilão, exibindo seu pente de “ouro” e nunca participava das festas dançantes, após as celebrações. Já o seu irmão o senhor Eurico da Rocha Santos acompanhado de vários patoenses, além de dançar, puxava o cordão (a turma para o salão). No livro há registro de que a banda que animava as noites de festejos vinha também de São João dos Patose pertencia ao senhor Pompílio. Durante anos dona Noca, se encarregou da coleta de jóias e promoções dos leilões, aplicando a renda da festa em compra de gado para futuro festejo e investimento na capela. Com o passar dos tempos o festejo de São Sebastião em Paraibano coincidiu com a mesma data do festejo do mesmo santo na cidade de Passagem Franca, e aí dona Noca quis que fosse mudado a data do festejo de Paraibano para o dia 21 a 30 de janeiro. Não é preciso dizer que os moradores rejeitaram a idéia, pois conforme o padre Constantino o dia de São Sebastião é 20 de janeiro, quando então se encerrava o festejo. Contrariada dona Noca conseguiu junto a Diocese em Caxias um outro padre efez o festejo na data recusada pelos moradores. Não demorou muito dona Noca, afastou-se do comando das festas, que passaram a ser regida pelo próprio pároco... Depois veio o Monsenhor Clóvis Vidigal e tempos depois o padre Vicente de Paulo Brito que permaneceu até 1960, quando então mudou-se para Passagem Franca, e lá transformou o festejo de São Sebastião como o melhor e maior da região.Hoje padre Vicente está adoentado e não mais celebra missas naquela paróquia. (Toda a história do festejo, bem como outras histórias sobre Paraibano, estão no livro O TEMPO NÃO APAGOU de Eliza Brito Neves, que você pode comprar na residência do Sr. Onildo Brito e Telma, rua 7 de Setembro ou na casa de Leônidas Brito, rua Santa Luzia, centro de Paraibano, o valor do livro está entre R$ 25 e 30, caso você não more na cidade, entre em contato com o blog Paraibanomanews ou o e-mail:lasancartuns@hotmail.com, que entregaremos seu e-mail para a própria Dra. Eliza Brito)
Em 2011, o blog Paraibanomanews entrevistou Dra. Eliza, sobre o livro e você pode ver a matéria acessando “A MEMÓRIA VIVA DE PARAIBANO”. O jornalista Léo Lasan está terminado de ler o livro e está preparando uma nova entrevista com a autora.
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