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| XIII-ENCOB -São Luis.MA. |
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Lagoa do Balseiro - Paraibano
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| Lagoa do Balseiro |
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| Falta de Água em Paraibano. ft Lasan |
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| Nascente dos Quandús - na foto sr. Raimundo do Fulgêncio ft:Lasan |
No Dia Mundial da Água, a maioria dos moradores de Paraibano, não tem água nas torneiras e penam no calvário da “lata dágua na cabeça”...Qualquer viajante que passe na BR 135, que corta o centro da cidade, percebe a fila de pessoas em frente à dois postos de combustíveis, onde pegam água. Diariamente são centenas de crianças, mulheres e homens, que utilizam dessa água para consumo próprio. Todos eles afirmam que o motivo, é o sabor da água dos poços artesianos, que tem gosto da água mineral, segundo dizem. “A água que é fornecida pela CAEMA- Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão – é horrível, não tem gosto, é salobre, nem mata a sede, isso quando tem água, por que na maioria das vezes a água não chega nem nas torneiras...” disse D. Maria Silva, 37 anos, moradora da Vila Aparecida, que como muitas outras pessoas buscam água diariamente em um dos postos.
O Paraibanomanews, foi até os dois locais, e pela movimentação, constatou que a falta de água é grande, não apenas para beber, mas também para outras utilidades.A empresa CAEMA, não tem fornecido água 
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| Lasan na Nascente dos Quandús. |
para todos os bairros como por exemplo Substação, e boa parte de ruas também no centro da cidade passam pela mesma situação. O problema do bairro da Substação é de longa data, há anos que o fornecimento naquele setor é crítico, existem ruas que a água falta durante todo o ano. Nessa semana do Dia Mundial da Água, a cidade de Paraibano tem sofrido com a escassez de água, que deveria ser fornecido, pela empresa. São poucos os lugares em que a água chega normalmente. Mães reclamam que os filhos querem tomar banho, mas tem que racionar água e escolas também tem tido problemas com a falta de abastecimento e em algumas, estão despachando os alunos na hora do recreio... O problema da falta de água potável, é real em todas as cidades do médio sertão maranhense, até mesmo a governadora Roseana Sarney, em seu discurso de inauguração da UPA-Unidade de Pronto Atendimento (13/03) em São João dos Patos, reconheceu: “Já determinei que a gente resolva definitivamente o problema de água...” disse, naquela ocasião. Em outubro de 2011, durante o XIII Encontro Nacional de Comitês para Governança das Águas, realizado de 24 a 28 de outubro,em São Luis, a questão dos recursos hídricos foi debatida e proposta a criação em todo o Maranhão de comitês de bacias hidrográficas, com o objetivo de cuidar da preservação dos rios do Estado. Em novembro de 2011, foi realizada a primeira reunião para criação da AAMAP – Associação dos Amigos do Meio Ambiente de Paraibano, na Câmara Municipal de Paraibano, com a participação da engenheira ambiental Claudene Campos, da Secretaria do Meio Ambiente do Maranhão e participação de mais de 30 pessoas, entre esses, políticos, empresários, professores e militantes ecológicos, do que foi combinado na reunião, as idéias e a data de criação, quase 5 meses depois, ficaram só no papel. Nesse Dia Mundial da Água, o que se observa pelas ruas de Paraibano, (assim como nas ruas das cidades do Maranhão,que não tem esgoto sanitário) é o desperdício de água correndo a céu aberto. A utilização racional da água não existe nessas cidades e boa parte do povo maranhense não se mobiliza para a preservação da água e nem se interessa, a não ser reclamar.
Conforme o relatório do XIII ENCOB – Encontro Maranhense para Governança das Águas, que tinha por objetivo criar Comitês de Bacias Hidrográficas, para preservação dos rios, foi destacado muitas dificuldades, a que mais chama a atenção por parte do Poder Público, é a ausência de secretarias de meio ambiente e regulamentação das políticas ambientais nos municípios. A sociedade civil por sua vez, demonstra baixa participação ou iniciativa na formação de comitês e boa parte tem pouco conhecimento e entendimento da importância da instalação de um comitê de bacia hidrográfica e para piorar, ao que concerne aos usuários, falta representatividade no Conselho Hídrico do Estado, para fomentar discussões sobre o tema dos Comitês... Em nossa região, temos o mais importante rio do Maranhão. O rio Itapecurú, que nasce no município de Mirador, ali naquela cidade, existe algumas Ongs e Associações, que lutam para não deixar que o agronegócio, principalmente de soja destrua o que ainda resta, da fauna e flora. As matas de bacuris e piquizeiros,que alí existiam, já foram por terra abaixo. e o solo morre envenenado, pelo agrotóxico lançados pela fome voraz das multinacionais, que poluem as águas do velho e cansado Itapecuru. Em Paraibano, há menos de um ano, o blog Paraibanomanews fez uma matéria sobre as nascentes dos Quandús. O Paraibanomanews, voltou àquele local para ver o que tinha mudado, e percebeu que a evolução imobiliária está ameaçando soterrar a única nascente onde tem o bairro mais escasso de água. O terreno ao lado da nascente está sendo loteado, e logo logo, como sempre acontece, moradores irão jogar lixo na nascente, o que já tem acontecido nos córregos por onde o filete de água, teima em passar... Éh!! Neste Dia Mundial da Água, os humanos devem se conscientizar, que antes de vir ao mundo, todos estavam em uma bolsa de água (útero) por 9 meses, protegido e sem sede e que ao nascermos 70 % do nosso corpo é de água e que não sobrevivemos mais de 3 dias sem água.
Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas. O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Reportagem:Léo Lasan
Conforme o relatório do XIII ENCOB – Encontro Maranhense para Governança das Águas, que tinha por objetivo criar Comitês de Bacias Hidrográficas, para preservação dos rios, foi destacado muitas dificuldades, a que mais chama a atenção por parte do Poder Público, é a ausência de secretarias de meio ambiente e regulamentação das políticas ambientais nos municípios. A sociedade civil por sua vez, demonstra baixa participação ou iniciativa na formação de comitês e boa parte tem pouco conhecimento e entendimento da importância da instalação de um comitê de bacia hidrográfica e para piorar, ao que concerne aos usuários, falta representatividade no Conselho Hídrico do Estado, para fomentar discussões sobre o tema dos Comitês... Em nossa região, temos o mais importante rio do Maranhão. O rio Itapecurú, que nasce no município de Mirador, ali naquela cidade, existe algumas Ongs e Associações, que lutam para não deixar que o agronegócio, principalmente de soja destrua o que ainda resta, da fauna e flora. As matas de bacuris e piquizeiros,que alí existiam, já foram por terra abaixo. e o solo morre envenenado, pelo agrotóxico lançados pela fome voraz das multinacionais, que poluem as águas do velho e cansado Itapecuru. Em Paraibano, há menos de um ano, o blog Paraibanomanews fez uma matéria sobre as nascentes dos Quandús. O Paraibanomanews, voltou àquele local para ver o que tinha mudado, e percebeu que a evolução imobiliária está ameaçando soterrar a única nascente onde tem o bairro mais escasso de água. O terreno ao lado da nascente está sendo loteado, e logo logo, como sempre acontece, moradores irão jogar lixo na nascente, o que já tem acontecido nos córregos por onde o filete de água, teima em passar... Éh!! Neste Dia Mundial da Água, os humanos devem se conscientizar, que antes de vir ao mundo, todos estavam em uma bolsa de água (útero) por 9 meses, protegido e sem sede e que ao nascermos 70 % do nosso corpo é de água e que não sobrevivemos mais de 3 dias sem água. 
Reportagem:Léo Lasan
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