Serra de Paraibano e a Loira do Bonfim
Quando eu morava em Belo Horizonte no bairro Nova Esperança, sempre passava nas proximidades do Cemitério do Bonfim, alí pelas imediações da rodoviária e do metrô e uma das coisas que me chamava a atenção era a famosa lenda, uma mitologia, conhecida como "A Loira do Bonfim". A lenda de uma mulher loira que conquistava os homens no centro da cidade e os convencia a ir na sua casa, no bairro do Bonfim. Ao chegar lá ela se dirigia ao cemitério e dizia ser ali sua morada. E imagina você, alí na madrugada com uma loira em pleno cemitério...
Quando eu morava em Belo Horizonte no bairro Nova Esperança, sempre passava nas proximidades do Cemitério do Bonfim, alí pelas imediações da rodoviária e do metrô e uma das coisas que me chamava a atenção era a famosa lenda, uma mitologia, conhecida como "A Loira do Bonfim". A lenda de uma mulher loira que conquistava os homens no centro da cidade e os convencia a ir na sua casa, no bairro do Bonfim. Ao chegar lá ela se dirigia ao cemitério e dizia ser ali sua morada. E imagina você, alí na madrugada com uma loira em pleno cemitério...
Pois bem, essa semana anterior, como Paraibano não aconteceu nada de anormal, os contadores de estórias, inventaram uma, e as vítimas foram os motoristas que fazem a linha Paraibano a São João dos Patos. A estória é a seguinte: Uma loira, alí na serra, pede passagem, entra no carro e quando está chegando na cidade, o motorista pergunta onde ela quer descer, e ouve como resposta o silêncio, ao olhar para o banco detrás, não existe loira nenhuma...e aí ?? mistérios?assombração? alma penada? A estória já se espalhou e comentam que as vítimas foram o Sapatim e um motorista que ia para São Luis, o coitado de tão apavorado deixou o veículo na serraria do Zé do Geraldo, dormiu na cidade e foi embora de ônibus, o carro foi levado por outro colega que veio buscar... O Sapatim nega tudo e a única loura que existe por alí é a proprietária do Bar "O Amor Está No Ar"... Como essas estórias se espalham rapidamente, já deram um nome para a loira misteriosa e a estão chamando a Loira da Cerâmica (porquê será?)...será porquê aquela região, sempre foi fonte de estórias? Nos idos de 70 a 80, todos aqueles terrenos eram de matas e quintas que pertenciam a Dona Sinharinha, ao Gastão Coêlho e uma parte ao Vicente Castor(todos já falecidos), e desde então tinham essas lendas, de que existia uma "visage" (uma luz que seguia as pessoas e se caso essa luz passasse sobre alguém, a pessoa morria) foram muitas carreiras de pavor por aquelas veredas, que o diga a Maria Raposa, que mora até hoje por alí.... Nos tempos atuais e com tantos avanços, é incrível como o ser humano tem a criatividade mitológica.
Em Paraibano então, a criatividade supera qualquer filme de terror.Êita povo criativo!! Se o tempo que essas pessoas tem para criar estórias fosse aplicado em trabalho, com certeza não teríamos tanta fofoca.
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