segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

"NÃO FUI AUTORITÁRIA, FUI FIRME", DIZ SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO


A Secretaria Municipal de Educação de Paraibano realizaou, na manhã desta segunda-feira 06/02, no pátio da Escola Municipal Adonias Lacerda, Vila Aparecida, Assembléia Geral para comunicação da Lotação de Professores, Diretores e Coordenadores da rede de ensino do município. A abertura do evento foi feito pelo coordenador geral de ensino, porfessor João Antonio, que após mensagens e oração, foi exposto em telão os resultados da educação em 2011. 
O objetivo da Assembléia foi apresentar os dados de desempenho na Educação referente ao ano de 2011, apresentar as metas para 2012 e distribuir os professores nas 53 escolas da rede municipal de ensino. Após apresentações dos dados, a diretora da escola, sra. Luzia Ribeiro fez uso da palavra onde agradeceu o desempenho docente daquele setor de ensino. A secretária municipal de educação, sra. Jucileide Pereira de Sousa, explicou que fora feito com muito critério, modificações de alguns professores, a pedidos dos mesmos, lembrou que o momento de lotação dos profissionais, é um momento muito delicado e muitos não aceitam essas mudanças de escola. A secretária, lembrou da situação dos professores contratados e que ficava inviável reger a educação sem esses profissionais. Em determinado momento do seu discurso, Jucileide Pereira, disse que a administração, apesar de não ter conseguido passar o Projeto do Concurso para Professores em 2011 (O projeto não foi aprovado pela Câmara Municipal em dezembro de 2011) vai encaminhar novamente o projeto de contratação de professores para a Câmara na próxima semana:"- Se for aprovado o projeto, tudo bem, se não for, vamos ver o que podemos fazer, pois não temos como não ter os professores contratados...". A secretária de educação falou que o que foi decidido junto com a equipe da secretaria municipal de educação, vai ficar como foi estabelecida:"Eu não vou mudar mas a lotação... Não vou desmanchar, fica como foi decidido". disse Jucileide.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão-SIMPROESEMMA- em Paraibano, sra. Geralda Alves, disse em entrevista ao Paraibanomanews, que a secretária de educação, foi autoritária e precisava de mais flexibilidade por parte da Secretaria Municipal de Educação. O blog foi ouvir a versão de Jucileide Pereira, sobre a declaração de Geralda Alves.
-"Não fui autoritária, fui firme. É necessário firmeza para conduzir uma secretaria tão complexa como é a educação. Dizer que não somos flexíveis é  desconhecer, que ouvimos cada pedido de cada profissional que nos procura, que solicitaram para serem remanejados de uma escola para outra, sempre ouvindo as suas necessidades, seja pela proximidade, seja por outras razões que os deixem mais a vontade para desempenhar um bom trabalho. O Sindicato mesmo, tem conhecimento da minha responsabilidade em ouvir as reinvidicações deles, até mesmo para evitar o desmanche das lotações devido a muitas reclamações...Fui firme,depois de procurarem fazer tantas mudanças, para me pressionar... Mas não conseguiram, e já tenho conhecimento positivo de que as mudanças que foram feitas a pedidos dos professores tem satisfeito os mesmos... Além do que, a minha experiência nesses anos como secretária fez com que eu fizesse essa diferença dos anos anteriores.. Eles sabem que todas as mudanças que fiz, foi só para somar..." justificou Jucileide Pereira.
Ainda na reunião, o coordenador geral João Antonio, lembrou da questão dos contratos, automaticamente a presidente do SIMPROESEMMA, Geralda Alves, argumentou que este ano de 2012, por ser ano eleitoral não pode haver contratações, João Antonio sorrindo, respondeu que nesses 3 primeiros meses pode sim. Parece que a questão dos contrato dos professores é um embate entre Sindicato e Secretaria de Educação. Jucileide Pereira de Sousa, informou ao Paraibanomanews, que vai convidar os professores contratados e coordenadores, para participarem da Formação Continuada para Professores, segundo a secretária de educação, esses contratados merecem, até porque contribuiram e contribuem para a educação no município. A secretária de educação disse que tem procurado enxugar ao máximo, o número de contratados, que fez isso ainda o ano passado, quando devido a evasão escolar, fechou a escola do Angico e outros colégios no interior, e redistribuiu os alunos em outras escolas, como tentativa de enxugar o quadro de professores, mas mesmo assim não é fácil, por quê muitos professores não querem dobrar a carga horária ensinando na zona rural. A questão da evasão escolar foi um dos temas abordados pelos coordenadores em reunião com o Professor Freitas, da Freitas Consultoria Pedagógica, empresa de Floriano-PI, que virá realizar, nesta quarta-feira 08/02, o  Formação Continuada 2012 para os professores, diretores e coordenadores da Secretaria Municipal de Educação de Paraibano. 
Para o Sindicato dos Professores, A Assembléia teve uma avaliação boa, porém sem muitas mudanças, segundo Maria Aparecida da Silva, se repetiu o que já se imaginava, os mesmos diretores, os mesmos coordenadores, todos com mais de 12 anos de trabalho, sem muita perspectivas de mudanças. Para João Antonio, essas poucas mudanças foram realizadas, por que o desempenho das escolas foram até então, satisfatórios e que não há necessidade de mudanças que não seja apenas medidas pontuais para solucionar pequenos problemas. Geralda Alves, considerou que a educação deve ser tratada como política pública, com objetivos voltados para um ensino de qualidade, para ela, enquanto isso não acontecer, municípios como Paraibano, assim como no resto do Maranhão, a educação será uma das piores em desenvolvimento humano, pois só através da educação pode existir a melhoria na qualidade de vida das cidadãs e cidadãos. Nesse ponto a secretária de educação Jucileide Pereira parece concordar quando em seu discurso, leu o pensamento do suiço Jean Piaget: -"A principal meta da educação é criar pessoas que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram". Na Assembleia, cada coordenador leu os nomes das composições referentes ao corpo docente de cada escola. No final a secretária de educação, pronunciou outra frase de Edgar Morin:"- O professor precisa ser muito mais que um conselheiro, deve ser uma ponte entre informação e o entendimento". O que foi frisado pela secretária adjunta de Educação Juciara:"Devemos ter tolerância, para desenvolver uma educação para todos".

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