O Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou nesta terça-feira (31) dados relativos a ocorrência de incêndios no Brasil. De acordo com o levantamento, os incêndios estão concentrados no bioma Cerrado e mais de 67% do total de focos é registrado em áreas privadas, onde fazendeiros usam o fogo como manejo e perdem o controle das queimadas. Ainda segundo a pesquisa, 13% dos focos estão em áreas indígenas, 8% em assentamentos da reforma agrária e 7% em unidades de conservação. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, uma parte significativa da estrutura pública é gasta para apagar incêndios em propriedades privadas no entorno de unidades de conservação. Sem essa medida, o fogo avançaria sobre parques e reservas ambientais, comprometendo a biodiversidade protegida.
Os quase 260 mil focos de calor registrados pelos satélites utilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) não correspondem ao número de incêndios, que pode ser bem menor. De acordo com a ministra, 2010 não foi o ano onde ocorreu a maior quantidade de queimadas. Em 2007 o número foi maior, chegando a quase 38 mil contra os 12,5 mil registrados até agora. O levantamento final sobre a situação só será divulgado em novembro.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Os quase 260 mil focos de calor registrados pelos satélites utilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) não correspondem ao número de incêndios, que pode ser bem menor. De acordo com a ministra, 2010 não foi o ano onde ocorreu a maior quantidade de queimadas. Em 2007 o número foi maior, chegando a quase 38 mil contra os 12,5 mil registrados até agora. O levantamento final sobre a situação só será divulgado em novembro.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Com certeza o Ministério do Meio Ambiente não registrou o incêndio ocorrido neste 31/08 no comecinho da noite na serra do Genipapo até as margens da BR 135 no município de Paraibano. O incêndio que todo ano devasta essa mesma vegetação, começou próximo ao povoado Cana-Brava e se alastrou matas afora, e tem sido preocupação dos moradores dessas localidades que já não aguentam mais tanta seca. No município o clima parece de deserto, durante o dia o calor é infernal e no princípio da noite o vento forte, ajuda o fogo a dizimar o que ainda resta de mata e espalha fuligens e cinzas das queimadas para a cidade, poluindo casas, etc. e claro!! adoecendo principalmente crianças e idosos . As donas de casa tem varrido suas residências no mínimo cinco vezes por dia, devido a poluição das queimadas. O Hospital tem recebido maior número de pacientes com problemas respiratórios. No Maranhão, a causa dos incêndios, na sua grande parte, é provocado por agricultores, no preparo para as roças.
Há 3 anos, foi necessário o então promotor da comarca de Paraibano, orientar os agricultores a não queimaram suas lavouras no mesmo dia, foi feito um zoneamento para a queima, afim de não piorar a situação. Mas esse ano, as queimadas estão começando mais cedo e com a ajuda do clima, os incêndios tem aumentado e provocado mais doenças respiratórias. Com o problema da falta de chuva, que se agrava nesses meses que vão de setembro a dezembro, a população está apreensiva.
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